O deputado estadual Pastor Edson Praczyk- PRB, autor, juntamente com a deputada Rosane Ferreira, do projeto de lei que estabelece normas para o destino final do lixo tecnológico, elogiou a realização, no começo deste mês, de uma campanha à nível nacional, envolvendo 13 estados e mais o Distrito Federal que discutiu o reaproveitamento de alguns materiais no mercado de usados e o destino final dado aos materiais inservíveis e que vão para o lixo.
Alerta o deputado que, se o consumidor portar a nota fiscal do produto pode leva-lo ao local onde efetuou a compra para destinação final, mas lembra que, como este material ainda pode gerar renda, deve ser levado a uma ONG. Por ano são mais de 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico produzido no país, incluindo baterias de celulares que, geralmente vão para o lixo comum, além de todo tipo de aparelhos eletroeletrônicos que poluem o meio ambiente pois contém toda espécie de produtos químicos venenosos e metais pesados, causadores de danos irreparáveis ao meio ambiente, principalmente rios e o próprio ar.
Diz Praczyk que, a situação tende a se agravar a cada dia, pois, diariamente são milhares de toneladas despejadas deste lixo eletrônico, e por isso é muito importante não só o trabalho desenvolvido por entidades preocupadas com a preservação do meio ambiente, mas a própria intervenção dos governos no sentido de se conscientizar a população da necessidade da preservação do ambiente em que vivemos e isso poderia ser feito com mais intensidade nas escolas e universidades.
Para o deputado, deveria haver uma legislação nacional que estabelecesse normas para o destino deste material. Mas como não existe esta lei, os fabricantes e revendedores são responsáveis pelo destino final de seus produtos, o que, na prática nem sempre acontece. O projeto de lei dos deputados Edson Praczyk e Rosane Ferreira já foi aprovado pela Assembleía Legislativa e aguarda agora a sanção do governador Roberto Requião.