Porque votei CONTRA alguns itens do Plano Estadual de Educação

Aconteceu na tarde da última quarta-feira (17) a votação do projeto de lei 377/15, de autoria do Poder Executivo, e que trata do Plano Estadual de Educação, e, aliás como já era previsto, a votação acabou provocando um grande debate entre favoráveis e contra o projeto, votado em plenário na Assembleia Legislativa.

Toda a polêmica se resumiu em torno das questões relativas à diversidade sexual, o que acabou na aprovação da constitucionalidade do projeto em primeira discussão, com 48 votos favoráveis, 1 abstenção e 3 votos contrários, entre eles o meu, por não concordar com a proposta originária que prevê a inclusão de alguns termos, entre eles “ideologia de gênero” e “diversidade sexual” e ser terminantemente contra essa estratégia, camuflada de uma pseudo “ferramenta” contra a discriminação aos homossexuais.

As galerias da Assembleia lotadas de pessoas da comunidade mostra bem o quanto a proposta é polêmica nessa questão, e por isso antes da sua votação em segunda discussão, acabou recebendo nada menos que 66 emendas de autoria de diversos deputados, e retornará à Comissão de Constituição e Justiça da Casa, devendo voltar para a votação em plenário na próxima semana, quando será discutido e votado o mérito do projeto.

O mesmo ponto defendido por mim, foi também defendido por outros parlamentares que não concordam com os termos propostos e querem a retirada dos mesmos, especialmente o que fala em “ ideologia de gênero”, e também suprimindo do texto original a expressão LGTB, e algumas outras citações que poderão fazer parte do material pedagógico que será produzido e distribuído às escolas.

Reconheço a importância da votação e aprovação do Plano Estadual de Educação, mas só votarei favorável ao projeto, caso essas expressões sejam removidas do texto original, pois defendo e sempre defenderei de forma incondicional a família, e tenho a plena certeza de que são os pais que devem passar certos ensinamentos aos filhos e não as escolas.

Por isso votei contra e espero que mudanças sejam feitas para, aí sim a proposta voltar ao plenário e poder receber o meu voto e também de outros parlamentares que comungam do mesmo pensamento.