Parábola do filho pródigo

Pregação feita pelo Dep. Pr. Edson Praczyk – 05/03/09

Esta passagem nos dá um leque enorme de lições e ensinamentos dos quais procurarei me deter apenas naqueles que o Espirito Santo assim determinar em meu coração.
Falamos de dois filhos que viviam sob o julgo de seu pai, homem rico, abastado que possuía muitas terras, porém um de seus filhos certo dia revindicou sua parte da herança antes da morte do pai. Seu pai sem se deter entregou a parte dos bens que lhe cabia e esse filho ficou a própria sorte e se distanciou do pai, o que me parece é que este filho ansiava por viver independentemente. Hoje infelizmente também observamos muitos jovens que acham que viver independente é a saída para serem felizes.

Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente. Depois de ter consumido tudo, sobreveio àquele país uma grande fome, e ele começou a passar necessidade. Então, ele foi e se agregou a um dos cidadãos daquela terra, e este o mandou para os seus campos a guardar porcos.

Ali, desejava ele fartar-se das alfarrobas que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada. Então, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui morro de fome! Levantar-me-ei, e irei ter com o meu pai, e lhe direi: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus trabalhadores. E, levantando-se, foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou. E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou digno de ser chamado teu filho.

O pai, porém, disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, vesti-o, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés; trazei também e matai o novilho cevado. Comamos e regozijemo-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. E começaram a regozijar-se. Ora, o filho mais velho estivera no campo; e, quando voltava, ao aproximar-se da casa, ouviu a música e as danças. Chamou um dos criados e perguntou-lhe que era aquilo.

E ele informou: Veio teu irmão, e teu pai mandou matar o novilho cevado, porque o recuperou com saúde. Ele se indignou e não queria entrar; saindo, porém, o pai, procurava conciliá-lo. Mas ele respondeu a seu pai: Há tantos anos que te sirvo sem jamais transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito sequer para alegrar-me com os meus amigos; vindo, porém, esse teu filho, que desperdiçou os teus bens com meretrizes, tu mandaste matar para ele o novilho cevado. Então, lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu. Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. (Lucas 15:11,32)

Esta passagem nos dá um leque enorme de lições e ensinamentos dos quais procurarei me deter apenas naqueles que o Espirito Santo assim determinar em meu coração.
Falamos de dois filhos que viviam sob o julgo de seu pai, homem rico, abastado que possuía muitas terras, porém um de seus filhos certo dia revindicou sua parte da herança antes da morte do pai. Seu pai sem se deter entregou a parte dos bens que lhe cabia e esse filho ficou a própria sorte e se distanciou do pai, o que me parece é que este filho ansiava por viver independentemente.

Hoje infelizmente também observamos muitos jovens que acham que viver independente é a saída para serem felizes. Em nome dessa tal independência, ano após ano observamos cada vez mais coisas absurdas que apenas testificam aquilo que nós que somos da fé já sabemos, a volta do Senhor Jesus. Muito mais que outrora hoje se troca o certo pelo errado.

Comentava com um amigo meu, sobre o caso do menino da Inglaterra que virou pai aos 13 anos e na entrevista com o garoto ele dizia que não sabia como iria sustentar seu filho, porque a mesada que ele ganhava do pai não dava nem para ele. Veja a mentalidade de criança ainda, mas já é pai.

Outro caso que aconteceu no sul do país, foi de um juiz que permitiu o casamento de um homem com uma menina de 11 anos. Tudo isso em nome do modernismo, da independência ou seja lá que nome queiram dar, mas na verdade tudo isso é um engodo, uma trama demoníaca que tende atrair os jovens para as trevas eternas.

Esse jovem iludido pela tal independência foi para bem longe achando que conseguiria sobreviver distante do pai. Não são poucos os que enganam-se achando que conseguem alguma coisa sem Deus. Não é a toa que está escrito”sem mim nada podereis fazer.” (João 15:5) E isso não é exagero, pois não somos nada sem a presença de Deus, tenha você a escolaridade que tiver, riqueza, fama a glória do mundo, sem Jesus somos absolutamente nada.

Podemos comprovar isso através da vida de muitos famosos que gastam rios de dinheiro no divórcio de seus casamentos falidos ou outros que buscam aventuras e acabam na sarjeta, presos ou com a família destruída e assim muitos outros casos, que sempre estão estampados nas manchetes dos jornais e em meios de comunicação.

Diz a Bíblia que veio sobre aquele país grande fome, uma crise, coincidência ou não, é exatamente o que vivemos nos dias atuais, a crise mundial, econômica, multinacionais que demitem milhares de funcionários em nome da crise, países inteiros que se mobilizam tentando amenizar os efeitos, milionários se suicidam em nome da crise, pessoas que não conseguem viver um pouco abaixo do nível que durante muito tempo viveram. Milionários que ficaram receosos de chegarem a se tornar pobres e preferiram tirar a própria vida. Essa é a alegria, a felicidade deste mundo.

Olhando por esta ótica somos loucos, porque diante da crise, das situações difíceis ainda louvamos a Deus. “Quem acha a sua vida perdê-la-á; quem, todavia, perde a vida por minha causa achá-la-á.” (Mateus 10:39)

Continuando o texto sagrado, diante dessa crise, aquele jovem se sujeitou a cuidar de porcos e comer o resto da lavagem deles. Então, no fundo do poço, naquela situação caótica, aquele rapaz percebeu, que os trabalhadores da casa de seu pai viviam melhor que ele e assim despertou e viu que o que ele estava vivendo não era culpa de Deus e de ninguém, mas a culpa era sua, foi ele que escolheu.

O ser humano tende a colocar a culpa de seus fracassos sempre em alguém ou então em Deus. Tentamos nos isentar de qualquer tipo de responsabilidade de erro, porém somos falíveis, por isso que sem Deus nada podemos fazer.

O jovem deixou de lado o orgulho, reconheceu seu erro e voltou a casa de seu pai para ser servo. Esta passagem no início se refere para aqueles que estão afastados, que um dia fizeram parte do coral ou foram pregadores do evangelho ou simplesmente freqüentavam os cultos mas se distanciaram e não fazem mais parte da igreja, porém também existem aqueles que não se distanciaram da igreja física, mas estão afastados da presença do Pai e nem perceberam que se esfriaram, que as mensagens não lhes fala mais ao coração, que os cânticos não passam de meras repetições que não fazem sentido.

A culpa desta situação é da igreja que congrega? Ou do pastor? Não, a culpa é da própria pessoa que como aquele jovem, achou que não precisava mais do pai, que podia andar pelas próprias pernas, já era auto-suficiente, que com ela jamais aconteceria algo, que não precisava mais vigiar, orar tanto assim.

Quando o jovem retornava para o pai a Bíblia mostra que de longe o pai avistou o filho pois o aguardava e correndo abraçou e fez uma festa para comemorar. Assim também quando a pessoa reconhece que não é nada e se humilha diante do Pai para que em tempo oportuno Ele a exalte, também há festa nos céus.

Outra parte da passagem fala do irmão que não teve a mesma alegria que o pai em ver seu irmão retornar. Existem algumas pessoas que consciente ou inconscientemente, eu não sei, torcem para que as coisas dêem errado na vida do irmão só para poderem dizer “eu disse que não daria certo” é como sentissem prazer em ver o fracasso a derrota dos outros.

Quando esse irmão foi tirar satisfação com o pai sobre aquela recepção festiva, o pai foi categórico em dizer: “tudo que é meu é teu meu filho e era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado.”

A palavra de Deus nos mostra dois exemplos a não serem seguidos. O primeiro o rapaz teve que perder para reconhecer o quanto ele precisava de Deus e o segundo embora não tivesse perdido não dava valor a tudo que Deus lhe oferecera.

Quem nós somos nessa história?

Pense nisso e que o Espírito Santo fale ainda mais em seu coração.