Ocupei novamente a tribuna da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (16) para esclarecer um fato já comentado por mim na última sexta-feira (13) quando o jornal Gazeta do Povo estampou em sua página principal uma matéria intitulada “Doação da Lava Jato Envolve Deputados Estaduais do Paraná” citando meu nome entre 25 parlamentares que teriam recebido algum tipo de verba.
Até mesmo para esclarecer a verdade dos fatos e num gesto de respeito e satisfação aos meus eleitores, reafirmei em tribuna que passaram pela contabilidade de minha campanha nas eleições do ano passado, exatamente 2.126 reais, valor este citado na matéria do jornal, mas isso em valor estimável, valor que não passou por minhas mãos mesmo porque não foi em espécie, e sim em valor correspondente para pagamento de propaganda político-eleitoral veiculada pela coligação da qual fazia parte o nosso partido, o PRB. Tudo isso devidamente aprovado nas prestações de contas enviadas ao TRE, que aliás, é muito rígido na conferência de valores investidos nas campanhas eleitorais.
A forma de veiculação da notícia em si é desleal, suja e covarde procurando o sensacionalismo ao invés da boa informação, ao citar que fui procurado tanto pela Gazeta do Povo quanto pela RPC e não fui encontrado, quando na verdade conversei no plenário da Assembleia Legislativa com repórteres dos dois veículos de comunicação abordando outros assuntos e nada me foi questionado sobre o tema da reportagem.
Quanto à minha condição de presidente da Comissão de Ética da Casa, é um direito que me assiste, de não me manifestar e não polemizar a respeito de um assunto que nem sequer chegou ainda à esta Comissão, que tem o poder de colegiado e magistrado, mas que para agir precisa ser provocada oficialmente, o que não aconteceu.
Diante dos fatos citados, fica a clara impressão de que os citados veículos de comunicação não querem esclarecer os fatos e, sim, constranger e polemizar, o que contraria toda a regra do bom jornalismo.