Brasil gera o maior volume de lixo eletrônico entre os países emergentes

O deputado estadual, Pastor Edson Praczyk- PRB, destacou na Assembleia Legislativa, o alerta da Organização das Nações Unidas- ONU, que divulgou um relatório advertindo que o Brasil é o país emergente que gera o maior volume de lixo eletrônico per capita a cada ano.

O mais preocupante é que o Brasil não tem uma estratégia para lidar com o problema, e não existe a mínima preocupação da industria com o tema. O estudo foi realizado pelo programa da ONU para o Meio Ambiente,e revelou que, apesar do crescimento da classe média consumidora e a estabilidade econômica, e ainda um aumento considerável no consumo de eletrônicos.

O deputado é autor do projeto de lei 18.851/08, que dispõe sobre a obrigatoriedade das empresas produtoras de produtos eletrônicos destinar de forma correta o lixo oriundo dos produtos que são descartados, considera fundamental o país começar a se preocupar de forma mais intensa com o problema, pois é evidente o mal que sofre o meio ambiente nas grandes cidades do país com o descarte de produtos eletrônicos e de informática em rios e lagos, isso sem contar sofás, carcaças de automóveis, móveis e todo tipo de objetos que são despejados diariamente em toneladas, sem que haja por parte dos governos uma ação realmente eficaz para combater este problema crescente e vergonhoso que assola o nosso Brasil.

Segundo o estudo, por ano, em torno de 40 milhões de toneladas de lixo eletrônico são gerados, principalmente pelos países ricos, mas o aparecimento de países emergentes como o Brasil neste quadro é preocupante, sem que haja uma ação de combate aos danos ambientais que são causados por esse lixo. É impressionante o volume de geladeiras jogadas no lixo, isso sem contar os aparelhos celulares e impressores.

Diante desse quadro, Praczyk avalia que até pelo fato de o Brasil ainda ter um volume relativamente baixo de comércio ilegal de lixo, em comparação com outros mercados, ainda dá tempo de se criar mecanismos para tentar pelo menos diminuir o problema, evitando a degradação de rios e matas, e ainda salvar alguns rios e áreas verdes que já foram afetadas por esse lixo, mas que ainda podem ser salvos, não só no Paraná mas em todo o país.