Deputado diz que baderna e vandalismo não tem nada a ver com Democracia

O presidente da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa, deputado Pastor Edson Praczyk- PRB, disse ter ficado estarrecido com os atos de violência e vandalismo, promovidos por centenas de pessoas na tarde de ontem, durante a sessão plenária que votou o projeto de lei complementar 915/ 11, de autoria do Poder Executivo, que define regras para a qualificação de entidades como OSs- Organizações Sociais.

Segundo o deputado que foi insultado de todas as maneiras possíveis e imagináveis e até ameaçado de agressão por alguns manifestantes visivelmente transtornados, não é admissível que se permita a execução de atos de extrema violência, vandalismo e barbárie, justamente num local onde deveria imperar a democracia e a liberdade de expressão por parte das pessoas, seja qual for seu posicionamento a respeito de um projeto.

Além da ameaça verbal e física aos parlamentares, a atitude de pessoas ligadas a deputados do PT, envolvidos na confusão e até incitando a violência, inclusive contra os seguranças da Casa, é algo que precisa ser avaliado com muito critério pois alguns funcionários lotados em gabinetes participaram ativamente dos atos de vandalismo e ameaças, além de incitação à violência durante o tumulto.

Praczyk também cita a invasão do plenário e os danos causados ao patrimônio da Assembleia como injustificável, sem contar que alguns manifestantes rasgaram documentos, atas da sessão plenária e cópias de projetos que seriam votados, atirando-os contra o rosto de alguns deputados, sem contar a total falta de dialogo, tornando claro que os manifestantes queriam apenas provocar os atos de vandalismo, e muitos deles sem saber exatamente que causa estava defendendo.

Por fim, destaca a presença de muitos menores de idade, adolescentes entre 13 e 16 anos que participaram de forma violenta do protesto, e questiona por que nenhum deputado do Partido dos Trabalhadores se pronunciou sobre o fato de que na Bahia apenas para citar um exemplo, o governo do petista Jaques Wagner, aprovou e colocou em prática o mesmo projeto das Oss.