O deputado estadual, Edson Praczyk- PRB, voltou a ocupar a tribuna da Assembleia Legislativa, pela segunda vez em menos de uma semana, para, mais uma vez reivindicar a urgente desvinculação do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, uma promessa de campanha do Governador Beto Richa, e um pedido feito pelo deputado pessoalmente ao Governador.
O deputado voltou a destacar, que apenas Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo e Bahia, ainda possuem esta vinculação, mas todos os outros 3 estados já estão em processo de separação, porque não há mais sentido as corporações permanecerem ligadas, pois nos dias atuais são coisas distintas, prestam um trabalho distinto, e ficariam muito mais fortalecidas caso houvesse a separação lembrando que, atualmente, o Corpo de Bombeiros do Paraná conta em seus quadros com aproximadamente 3.200 homens, praticamente o mesmo número da Polícia Civil do Estado.
Praczyk, citou o exemplo de estados que já desvincularam as corporações e cresceram de forma impressionante, como o Espírito Santo, Santa Catarina que hoje tem 50% do seu território coberto, e São Paulo que depois da desvinculação conseguiu adquirir 4 helicópteros, coisa que o Paraná ainda não possui.
Ele também disse que as pessoas que criticam a mudança não estão informadas, pois a instituição não seria enfraquecida. Serviços como o Hospital da PM e a Academia Militar do Guatupê continuariam servindo aos bombeiros além do que, a corporação já possui uma dotação orçamentária própria e a desvinculação não iria trazer ônus ao governo.
Ele voltou a pedir a ajuda dos demais deputados para alcançar o objetivo e lembrou que “a luta não é apenas dele ou dos bombeiros que querem há muito tempo a desvinculação, mas deve ser de toda a Assembleia, pois vai trazer uma série de benefícios aos profissionais”, lembrando que, atualmente apenas 50 cidades do Paraná possuem corporações do Corpo de Bombeiros, sendo que 70 municípios já são atendidos por bombeiros comunitários, um trabalho objetivo e de alto alcance social. O deputado disse ainda que, não há registro de que em outro lugar do mundo os Corpos de Bombeiros sejam subordinados a órgãos policiais, justamente por prestarem um trabalho completamente inverso ao realizado pela Polícia Militar.