Nesta quinta-feira (12) as aulas nas escolas estaduais estão sendo retomadas depois de 29 dias. Desde a instalação do acampamento em frente a Assembleia Legislativa e o Palácio Iguaçu foram dados diariamente exemplos de superação, garra e determinação, não só pelos professores mas também de outras categorias que se juntaram para fazer as suas reivindicações.
Acompanhei tudo desde o início, todos os movimentos feitos pela classe que não cederam as pressões enquanto não tiveram a maioria de seus pedidos atendidos, especialmente a manutenção de direitos adquiridos há décadas, a tal melhoria da infra-estrutura dos colégios, muitos deles em estado deplorável e sem condições para o desenvolvimento de um trabalho eficaz e correto.
Quando se observa a correria dos professores e funcionários das escolas para deixar tudo em ordem para receber os alunos, fico particularmente feliz por ter sempre estado ao lado dos professores não só votando contra o “pacotaço“ do Governo do Estado, mas também recebendo em meu gabinete diversos profissionais do ensino que me procuraram antes até do início das manifestações a fim de pedir o meu apoio, aliás o meu apoio foi irrestrito por considerar mais do que justas as reivindicações.
Ouvindo professores, diretores de escolas e alunos, pude perceber o quanto é difícil o trabalho dos mestres nas salas de aula pois além dos baixos salários, enfrentam no seu dia a dia problemas que não deveriam ser seus mas sim dos órgãos responsáveis pela educação no Paraná. Felizmente a greve acabou as aulas estão sendo reiniciadas mas a luta continua, e tomara que a longa paralisação que tanto prejuízo trouxe a quase 1 milhão de alunos no Estado não volta a se repetir.
Durante toda a paralisação os mais diferentes segmentos da sociedade estiveram juntos apoiando os professores por também acharem que todos os pedidos eram justos, e por isso este apoio nunca antes verificado em favor de uma causa, o que também foi o meu pensamento, e que balizou o meu apoio à causa.