Recebi em meu escritório na semana passada, a visita da Elaine Rodella e da Mônica Glinski, membros do SindSaúde, que vieram me relatar a situação do Hospital Oswaldo Cruz em Curitiba, que sofre com as consequências do fechamento de leitos, fato que está causando um tremendo prejuízo aos pacientes do hospital e muitos transtornos á quem necessita de atendimento no local.
O hospital que é 100% público, é uma referência em atendimento de doenças infecto- contagiosas, e a redução de 40 para apenas 20 leitos, obrigou o fechamento de toda uma ala já há mais de 15 dias, inclusive diminuindo o espaço de atendimento da farmácia do local, fazendo com que, além de enormes filas para atendimento, também haja a mistura de pessoas que estão em situação clínica mais grave com outras que já estão em processo de cura, o que faz com que aumente em muito a possibilidade de novas transmissões dessas doenças.
Essa farmácia, atende aproximadamente 80 pessoas por dia, e além disso também o espaço do ambulatório foi diminuído e a preocupação só aumenta para pacientes, parentes e funcionários do hospital que sentem os problemas da diminuição do número de leitos.
Conforme as palavras de Elaine e Mônica, a esperança para reverter a situação, é a intervenção de pessoas públicas influentes, entre elas os deputados estaduais que estão sendo procurados para encamparem a ideia de luta contra a diminuição de leitos, não só no Oswaldo Cruz, como também em vários outros hospitais que passam pelo mesmo problema.
Dentro do possível, é claro que darei minha contribuição e também estarei nessa luta para tentar reverter a situação e reaver os 20 leitos que foram desativados neste hospital que além de prestar um atendimento de referência é público, o que reforça a necessidade de uma urgente medida para reverter a suspensão.