Vídeo de algazarra em postos de combustíveis

Voltei a ocupar novamente a tribuna da Assembleia Legislativa no dia 09 último para, mais uma vez falar sobre o meu projeto de lei, rejeitado pela Casa, que previa a proibição da venda de bebidas alcoólicas nas lojas de conveniência, instaladas em postos de combustíveis em todo o Paraná.

O projeto 838/2011 que previa também a afixação de cartazes alertando sobre a proibição, foi rejeitado após tramitação pelas comissões competentes da Assembleia, chegou a ser reapresentado, e apesar de todo apelo social e apoio de vários segmentos da sociedade, acabou não prosperando .

Entidades como a própria OAB- Ordem dos Advogados do Brasil, através da sua Comissão de Políticas Sobre Drogas, prestaram apoio irrestrito ao projeto, por compartilharem da mesma opinião minha de que a venda e consumo de bebidas alcoólicas nos postos de combustíveis aumentava em muito a possibilidade de que as pessoas dirigissem embriagadas, provocando acidentes graves inclusive com mortes, fato este noticiado diariamente pela mídia.

Aproveitei para lembrar das penalidades impostas caso o projeto virasse lei, e que caso aplicadas poderiam diminuir em muito a incidência de acidentes de trânsito causados por pessoas alcoolizadas ao volante, lembrando que além do perigo de dirigir embriagado há ainda o fato da perturbação do sossego com dezenas de jovens promovendo algazarra e muita confusão no pátio desses estabelecimentos, como mostra este vídeo exibido por mim no plenário da Assembleia, onde mulheres de biquini adquirem cervejas num determinado estabelecimento, e muitas outras moças e rapazes bebem e filmam tudo com seus celulares promovendo muita bagunça com gritos e palavrões, não respeitando os outros frequentadores do local e muito menos a vizinhança.

Aliás, diversas pessoas que residem próximo a postos de combustíveis em vários locais de Curitiba e Região Metropolitana que vendem bebidas alcoólicas, há muito tempo reclamam e pedem providências, o que, lamentavelmente parece não acontecer pois os abusos continuam ocorrendo praticamente todos os finais de semana em estabelecimentos de todo o Paraná.