Deputado volta abordar irregularidades em eleição para Conselhos Tutelares

O deputado Pastor Edson Praczyk- PRB, voltou a ocupar a tribuna da Assembleia Legislativa, para abordar as denúncias de irregularidades no processo de eleições do COMTIBA, conforme denúncias recebidas há cerca de 15 dias, através de um grupo de pessoas interessadas em participar do processo eletivo.

Apesar de ressaltar que, em nenhum momento criticou a atuação dos Conselheiros, o deputado reafirmou as irregularidades, conforme constatou em contato com advogada do COMTIBA- Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Curitiba, que é o órgão que regula e administra todo o processo de eleição.

Depois de contato com uma advogada do orgão, reforçou a certeza de existência de alguns itens falhos no processo, entre eles a exigência para os novos candidatos do aval de duas autoridades chancelando suas candidaturas,além de outras exigências, entre eles a negativa de aceitar um documento de locação de imóvel como comprovante de residência, sendo que, muitas candidaturas acabaram sendo indeferidas por esse motivo, fatos que aumentaram as desconfianças do deputado em relação a lisura do processo de eleição.

Conforme as próprias fontes do COMTIBA, muita coisa foi feita às pressas para a realização das eleições, e por isso as falhas, apesar de uma equipe ter sido treinada especialmente para evitar este tipo de problema. Conforme constatou-se, protocolos foram entregues mesmo com falta de documentação, o que não deveria ter sido aceito.

Ele ressalta que uma equipe do seu gabinete, pesquisou durante muitos dias a situação, e apesar de muitas informações terem sido negadas, está mais que claro que irregularidades houveram, beneficiando uns e prejudicando outros. Assim a fiscalização tem que ser rigorosa, e também a apuração dos fatos, protegendo as pessoas que tiveram tolhido o seu legítimo direito de participar do processo eletivo.

Diz Praczyk que, talvez o próprio Contiba não esperasse o grande número de recursos, o que prova que as equipes que foram treinadas para orientar todo o processo estavam despreparadas, ou realmente o processo já estava viciado.

Diz o deputado que, através do voto a sociedade, de maneira justa e transparente, têm o direito de escolher os seus Conselheiros Tutelares, e por ssio vai continuar fiscalizando o processo.