O deputado, Pastor Edson Praczyk- PRB, comentou na Assembleia Legislativa os números divulgados pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, órgão ligado à Presidência da República, que divulgou um estudo, segundo o qual entre os anos de 2.006 e 2.012, cerca de 33 mil adolescentes perderão suas vidas vítimas de assassinatos.
Segundo o estudo, que apontou os 267 municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes como os mais violentos do país, jovens de 12 a 18 anos morreram ou ainda morrerão antes de completar a idade adulta. O recém criado Índice de Homicídios na Adolescência, estima que, para um universo de mil pessoas, o número de adolescentes que, tendo chegado aos 12 anos, não chegarão aos 19 anos é alarmante.
Para o deputado, é inconcebível os números atuais da violência que apontam que, 46% das causas de morte de cidadãos brasileiros nessa faixa etária, são causadas por arma de fogo, e o risco é ainda maior em relação aos negros se comparado aos brancos. Praczyk diz que “ as autoridades ligadas ao setor de segurança do país inteiro, precisam levar a sério estes números que são assustadores, e tomar medidas urgentes, para que se possa pelo menos diminuir o número de jovens que são assassinados diariamente nas principais cidades do país”.
Outra crítica do deputado, é em relação a situação da segurança pública no Paraná, onde o governo alardeou durante quase 8 anos investimentos em massa na segurança, e no entanto, nada menos que 17 cidades do Estado, incluindo Curitiba e Região Metropolitana, fazem parte das estatísticas do governo federal
inseridas entre as mais violentas do país. Para o deputado, essa é uma prova de que o governo estadual, ao longo dos anos, foi incompetente para lidar com o problema da segurança pública.
Neste final de semana, um veículo policial perseguiu um outro carro que tinha em seu interior uma família. Sem motivo nenhum o mesmo foi atingido por tiros disparados pelos policiais, e o condutor foi atingido estando internado em estado grave. Isso mostra que, os investimentos precisam ser feitos no ser humano que desempenha a função de policial e não apenas em logística e equipamentos.
Todas estas ações, não passaram de bravatas em todos estes anos de governo e por isso, também no Paraná os números da violência precisam ser combatidos de forma urgente e eficaz.